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1º lugar em concurso policial mudou tática após ser reprovado

Neste momento de pausa nos editais dos concursos policiais, é bom relembrar a trajetória de Bruno H. Barbosa, primeiro lugar no concurso de Oficial da PMSP. Após 2 reprovações, ele mudou sua rotina. Estudar antes do edital, simulados, grupo de estudo e atividade física fizeram parte de sua nova receita da vitória!

10/07/2015 –

Bruno Henrique Barbosa, de 21 anos, enfrenta uma rotina exaustiva desde o dia 5 de fevereiro de 2013, quando começou a frequentar o curso de formação de oficiais da Polícia Militar de São Paulo. Além do estudo da teoria, ele está vendo na prática como é o dia a dia na área. Serão quatro anos de estudo, com dedicação exclusiva.

Até alcançar esse sonho, Bruno passou por duas reprovações. Ele só obteve o resultado esperado quando mudou sua estratégia de estudo e encontrou o equilíbrio entre dedicação e vida pessoal. A recompensa foi a aprovação, em 1º lugar, no concurso para o Curso de Formação de Oficiais da Polícia Militar do Estado de São Paulo, realizado em junho de 2012. O jovem deixou para trás 11.149 candidatos, uma concorrência de 92,90 candidatos por vaga, e conseguiu uma das 120 vagas na Academia de Polícia Militar do Barro Branco (APMBB).

“Fiquei muito emocionado. Meu pai chorou, minha mãe contou para todo mundo. Foi muito bom deixá-los orgulhosos e mostrar meu potencial”, conta.

Apesar do resultado positivo, o jovem demorou dois anos para descobrir o tipo de estudo adequado para o seu perfil. Encarando os livros por quase 13 horas diárias, Bruno não conseguia ver o resultado de sua dedicação. “Pensava que quanto maior o número de horas de estudo, mais eu renderia. Só que dos 100% que estudava, absorvia 65% no máximo e achava muito pouco”, afirma.

Para ele, a mudança da organizadora em 2010, da Fuvest para a Fundação Vunesp atrapalhou sua preparação. Já em 2011, o nervosismo e o estudo incorreto prejudicaram. “Não sabia qual era a melhor estratégia de estudo para mim, apesar de conhecer a prova.”

O jovem descobriu sua ‘fórmula para o sucesso’ apenas no terceiro ano da maratona. “Não encarei a segunda reprovação como o fim do mundo. Foram dois anos de amadurecimento e acabei encontrando o ponto em que eu sabia qual era a dificuldade da prova e como deveria trabalhar o que seria cobrado”, diz.

O equílibrio entre preparação e vida pessoal foi a chave para o resultado positivo. As viagens se juntaram ao grupos de estudo e aos simulados, e passaram a fazer parte de sua rotina.

Mesmo com o apoio e a ajuda financeira da família, Bruno aproveitou o período em que não tinha aulas no cursinho para trabalhar como vendedor temporário em uma rede de lojas de departamento. O dinheiro guardado serviu para custear o projeto.

“Quando vi que não tinha sido aprovado fiquei frustrado, mas sabia que tinha que superar. É um projeto de vida, então você dá um valor muito grande para isso”, lembra o jovem.

A mudança veio com a restrição da rotina de estudo para 9 horas diárias combinada com simulados, resolução de questões de outras provas da banca, atividade física e grupo de estudos. O cursinho tradicional foi trocado pelo da AFAM (Associação Fundo de Auxílio Mútuo dos Militares do Estado de São Paulo), específico para a Academia do Barro Branco.

Na reta final da preparação, ele reservou os domingos para simular o dia da prova. “Muitos sabem, mas na hora se organizam e não conseguem fazer os exercícios”.

Além de testar a prova objetiva, ele fez a mesma experiência com o teste físico para garantir o fôlego na hora do exame. “Teve bastante gente que parou no meio da prova. No final da tarde, o grupo já não era tão grande”, lembra.

Bruno fez 91 dos 100 pontos possíveis na prova objetiva, teve nota máxima em redação, e após passar pelo teste de avaliação física, exames de saúde, exames psicológicos, investigação e análise de documentos e títulos, obteve a confirmação de sua aprovação.

Direito x carreira militar

Apesar de seu pai ser militar da Aeronáutica, de morar em um condomínio militar e de ter feito o ensino médio em um colégio militar, Bruno tinha dúvidas sobre seguir essa carreira. “Mesmo com a influência sempre presente, eu nem imaginava”, lembra.

O jovem ‘descobriu’ a carreira militar durante um trabalho como soldado temporário, que serviria para pagar o cursinho. Seu objetivo era cursar direito “Sempre tive o direito em mente, mas na academia vi que a carreira militar condizia mais com o meu perfil”, afirma.

Conhecendo e participando do dia a dia militar, ele teve certeza de qual seria a sua escolha. “Aí o direito caiu por terra. Vi que o que importava para mim era ficar na academia. Apesar dos riscos, carreira do oficialato é promissora e traz benefícios”.

Futuro

Após a aprovação, Bruno frequenta as aulas do bacharelado em Ciências Policiais de Segurança e Ordem Pública, que tem duração de quatro anos com dedicação exclusiva.

O jovem ainda não sabe em qual batalhão pretende atuar quando terminar o curso, mas confessa seu gosto pelo grupamento aéreo, o Águia da Polícia Militar. “É muito difícil conseguir, vou ter que me dedicar muito. São quatro anos em que muitas ideias vão surgir”, afirma.

Para quem ainda busca a aprovação, o aluno oficial lembra que a dedicação sempre traz resultados. “Demorei três anos para conseguir o meu objetivo. Temos que ser os melhores em tudo que fazemos, as recompensas vêm na medida do nosso esforço”, completa.

Fonte: matéria de Pâmela Kometani, do portal G1, em São Paulo, original de 23/04/2013, atualizado em 24/04/2013, com adaptações do Saga Policial.

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