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Pós-graduação ou concurso?

Faço ou não faço uma pós graduação? eis a questão! Vai servir pra meu concurso?

Olá caros leitores! Essa é uma das perguntas que mais enfrento no instagram, mas também no meu dia-a-dia com meus alunos e amigos concurseiros.

Faço ou não faço uma pós graduação na área de perícia criminal para poder me ajudar no concurso?

Quero deixar bem claro que expresso aqui minha opinião para responder esse tema, sendo que ela não é um fundamento para sua vida, determinando se você deve ou não fazer, é apenas uma direção baseada em uma caminha já há alguns anos de estudos para concursos e também de quem já se dedicou na pós-graduação, o meu intuito é ajudá-lo a tirar um peso de suas costas e decidir o melhor momento de fazê-la.

Bem, primeira coisa, a pós-graduação é sim bastante importante e fundamental na vida do perito criminal, seja ela latu senso (especialização) ou stricto senso (mestrado, doutorado, pós doutorado), porque mantém o profissional atualizado e aprofundado sempre nas ciências de sua área de atuação, ou seja, quanto mais estudo aprofundado, quantos mais cursos, quanto mais conteúdo o profissional agregar ao seu conhecimento mais isso aumentará a qualidade com que ele elaborará seus laudos periciais e algumas vezes também aumenta a remuneração quando na carreira há essa previsão da remuneração por qualificação profissional. Então, faço ou não faço?

Como ficou bem claro acima, a pós-graduação é sim para ser feita e fundamental para o perito criminal (os que já atuam como peritos ou os que já passaram no concurso de perito e aguardam nomeação), para o concurseiro da área de perícia criminal é fundamental primeiro passar no concurso, sendo que para este fim, o concurseiro precisa ter bastante foco, fazer cursos e ter bons materiais focados nas provas e nas disciplinas que cairão.

O problema é que quando se atrela a vida de concurseiro à uma pós-graduação, principalmente se essa for “strictu senso”, durante a caminhada de estudos poderão ocorrer alguns sérios prejuízos, como exemplo a falta de tempo para estudar quando um edital abre, pois são dois deuses a servir e um dos dois vai ser sempre preterido, trazendo um desgaste e desânimo desnecessário.

Uma pós do tipo “latu senso” é bem mais leve que a anterior, não quer dizer que não atrapalhe, pois as aulas, em geral, são uma vez por mês, o que dá uma maior ideia de conformidade, porém ela também trará alguns momentos de muita dedicação e esses momentos podem se chocar com uma fase importante da rotina de estudos para o concurso e não permitir que haja dedicação máxima no estudo diário.

Então, se é importante para ser feita qual o melhor momento de entrar num programa de pós-graduação?

Eu considero o melhor momento para uma pós latu senso, aquele logo após sua primeira aprovação, porque entre o ser aprovado e ser nomeado geralmente leva de 12 a 18 meses para quem passa nas vagas. É exatamente o tempo aproximado de uma pós desse tipo, fora que você ingressará na carreira com conhecimentos práticos recém adquiridos que facilitarão, um pouco, o início da carreira.

Já para o mestrado, doutorado e pós doutorado (strictu senso), se já começou, não tem o que fazer, você vai ser consumido ao extremo e precisa de dedicação mesmo, pois ser pesquisador demanda muito estudo e horas de leitura de artigos científicos, produção de aulas, apresentação de trabalhos, viagens e outras coisas mais dessa vida acadêmica.

O ideal para fazer esse tipo de pós graduação, é primeiro saber se você tem vontade e vocação de ser academicista, pesquisador, professor, porque o foco é esse basicamente. Trará sim um aprofundamento excelente, caso ser docente não for sua intenção é bom repensar e decidir com bastante calma para um momento em que não haja mais a necessidade de estudar concomitantemente com a rotina pesada de estudos para concurso.

Considero ideal o momento de iniciar aquele em que o profissional já atua na área como concursado e pode se licenciar ou pelo menos reduzir sua carga de trabalho para poder fazer esse tipo de pós. Mas, e os conteúdos administrados nessas pós-graduações não ajudam também nas provas de concurso?

Ajudam sim, com certeza, porém abandone a ideia de que você está na frente de um concurseiro por causa de sua pós. Nunca, vai estar mesmo! Quem estuda focado para concurso, como já disse, se dedica a tudo, todos os dias, e geralmente estuda pra ser bom em todas as áreas cobradas no edital, não só na sua área de formação.

Então se você já faz uma pós e quer ser concurseiro saiba que existe essa dificuldade de dedicação, já se você é concurseiro e quer fazer uma pós, no meu ver, passe primeiro, depois faça sua pós na área que você passou. Mas depois de passar não vai ser difícil conciliar trabalho e estudo?

Nas policias civis e federais há sim o interesse de que os profissionais estejam sempre fazendo cursos de capacitação, sejam eles quais forem. Essa atitude é vista com bons olhos pelos gestores e geralmente, além do interesse da gestão, também há o incentivo através de licenças ou da redução de jornada de trabalho para que haja compatibilidade entre o trabalho e os estudos. Assim não é incompatível estudar e trabalhar quando o profissional se organiza e escolhe o tempo certo.

Eu entendo que para qualquer coisa que nos dispomos a fazer nessa vida, seja profissional ou pessoal, demanda tempo e dedicação para ser feito com qualidade, então cabe a nós escolher o melhor momento para que seja extraído o melhor possível desse processo de aprendizagem.

Fonte: Saga Policial por Clélio Soares

5 respostas para “Pós-graduação ou concurso?”

  1. Janaína Belo disse:

    Grata pela leitura. parabéns pelo artigo. estou aqui gostando de ler vc

  2. Clelio Soares disse:

    Obrigado pelo feedback Janaina!
    E grato também pela apreciação! Abraço! Foco, Força e Fé !!!

  3. Júlia maria disse:

    Parabéns pelo artigo clelio! Era uma duvida que tinha Tb! Adorei!!

  4. Casé Alvarenga disse:

    Excelente artigo!

  5. Lana disse:

    Mas não ter uma pós-graduação, não prejudica na classificação? Por exemplo, perder a vaga por não ter uma pós ou um mestrado?

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