As policias não são corpos estranhos à sociedade – “Parte da favela odeia a polícia” (José Mariano Beltrame, ex-secretário de segurança pública do estado do Rio de Janeiro).
03/10/2017
As policias civil e militar em países violentos como o Brasil, não podem abrir mão do apoio da sociedade civil, sejam como parceiras ou como simples apoiadoras das ações policiais.
A formação de uma parceria entres os entes policiais e a sociedade, deve se dar na forma de colaboração, isto é, com a sociedade passando todo tipo de informação que julgar ser importante para a elucidação e na prevenção dos crimes.
A questão da segurança pública, que não é apenas uma atividade governamental é, sobretudo, responsabilidade de todos. Todos, significa a união de esforços de todo aparato policial e a sociedade civil. A participação da sociedade pode se dar de maneira individual ou coletiva.
O reconhecimento social do papel fundamental das policias na luta pela manutenção da segurança pública, é essencial como apoio moral, para o bom desempenho das nossas policias.
O apoio moral funciona como uma emulação para o policial, que embora sobreviva em condições adversas, como, vencimentos incompatíveis, pouco treinamento e sem o reconhecimento social, enfim, sem excelência; mesmo assim, o policial apoiado pela sociedade no desempenho da sua função, se sente motivado e compromissado com a segurança pública.
Agora, as policias para contar com o apoio da sociedade, precisam convencê-la de que esse organismo vivo é parte da sociedade e não um corpo estranho a ela. Numa palavra, convencê-la de que o policial não é um inimigo da sociedade, mas um defensor dela.
Polícia boa é polícia cidadã.
Fonte: Potal az, editorial enviado por leitor, por Saga Policial
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