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Polícia Federal bate recorde de atuações em 2014

Números sobre a atuação da Polícia Federal durante o ano de 2014 são apresentados. Foram enfatizados os recordes batidos no trabalho da instituição, porém os recursos humanos da PF, seus agentes e peritos, não foram lembrados na divulgação dos dados.

09/04/2015 – Saga Policial /

O ministro da Justiça, Eduardo Cardozo, afirmou nesta quarta-feira (8) que o número de operações especiais realizadas pela Polícia Federal em 2014 foi mais de 20 vezes superior ao de 2003. No ano passado, foram 390 operações, contra 18 em 2003.

Os dados constam no balanço de resultados operacionais de 2014, divulgado pela PF nesta quarta. Segundo o ministro, os números mostram a “forte determinação” da corporação e desmente as acusações de “sucateamento” da Polícia Federal.

“Os números do relatório são positivamente impactantes, e acho que falam por si. Ao longo desse período, muitas vezes, respondi a algumas questões em que se falava que a Polícia Federal não vinha tendo o desempenho que deveria ter. Que não estávamos atuando como deveríamos, que havia um processo de sucateamento. Os números mostram exatamente o oposto. É um aumento de mais de 20 vezes nas operações”, declarou Cardozo durante a apresentação do balanço na sede da PF, em Brasília.

 

Além do número de operações especiais, a PF também divulgou um recorde de detenções, com 3.769 prisões e conduções coercitivas em 2014. Foram 54 operações de combate ao desvio de recursos públicos, e 31 de repressão a crimes financeiros.

No total, os crimes apurados no ano passado causaram prejuízo de R$ 6,82 bilhões. A apreensão de bens e valores chegou a R$ 3,35 bilhões, e outros R$ 2,87 bilhões de prejuízo foram evitados pelas operações da PF, segundo o relatório. O total de valores sob investigação nessas operações policiais chega a R$ 19,2 bilhões – número que não inclui os valores apurados nas operações Lava Jato e Zelotes.

Para o ministro, os números indicam o papel decisivo da PF no combate à corrupção e ao narcotráfico. “Isso mostra a forte determinação da nossa polícia usando métodos de gestão adequados, fazendo com que o efetivo não viesse a ser reduzido, criando alternativas e ações que orgulham não só o Ministério da Justiça e a presidente Dilma Rousseff, mas a todos os brasileiros.”

Para melhorar a repressão a desvios de recursos públicos a instituição criou uma Unidade Especializada para acompanhar os casos, um manual de Investigação de Desvios de Recursos Públicos e capacitou policiais para atuação no âmbito de crimes contra o dinheiro público.

– A Polícia Federal teve um papel decisivo no combate à corrupção. Os números são positivamente impactantes e falam por si. Isso decorre de uma premissa política de autonomia funcional que o governo tem dado à PF. Autonomia funcional e operacional eu não só defendo mas, como ministro, a implemento – enfatizou Cardozo.

 

De acordo com Oslain Santana, diretor de Combate ao Crime Organizado, os resultados apareceram depois de os investimentos serem direcionados ao treinamento dos policiais. Nos últimos anos foram implementados novos métodos de investigação, além de serem inauguradas 17 delegacias e pontos de superintendência pelo país.

COMBATE ÀS DROGAS

Na repressão às drogas foram apreendidas 208 toneladas de maconha e 33 toneladas de cocaína. O Plano Estratégico de Fronteiras e Combate às Drogas prevê a descapitalização de criminosos e a cooperação política internacional. O Brasil atua junto aos governos do Peru e do Paraguai no combate a produção dos entorpecentes.

– Precisamos minimizar o crime organizado atuando aonde mais dói. O dinheiro é utilizado para corromper pessoas e empresas. Temos acordos políticos com o Peru e o Paraguai para atuar, junto à polícia local, em laboratórios de produção de cocaína e em plantações de maconha. O intuito é que as apreensões possam ser realizadas antes de chegarem à fronteira do país – disse o  diretor geral do órgão, Leandro Coimbra.

Os números atingiram as metas traçadas pelas Diretrizes Operacionais idealizadas em 2011 que priorizam as investigações dos crimes de desvio de recursos públicos, a descapitalização do crime organizado e a capacitação de policiais.

LENIÊNCIA

O ministro voltou a defender a possibilidade de que empresas investigadas na Operação Lava Jato firmem acordos de leniência junto ao governo. Para Cardozo, a colaboração não significa impunidade.

“Eu penso que, se eventualmente for cumprido o pressuposto acordo de leniência, isso não significa impunidade. As pessoas físicas continuam sendo investigadas e punidas, com independência do plano criminal. No plano da leniência, a empresa arcará com as consequências, como ocorre no mundo inteiro”, declarou.

O acordo de leniência funciona de modo similar à delação premiada. Previsto na nova Lei Anticorrupção, regulamentada recentemente pela presidente Dilma Rousseff, o acordo prevê que empresas envolvidas em irregularidades colaborem com as investigações em troca de redução nas punições.

Fonte: DPF e OGLOBO.

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