Leia o depoimento e a dica de estudos do 1º colocado do concurso da Polícia Federal. Veja sua trajetória e aprenda com ela. Motive-se com a história do Primeiro colocado de Escrivão PF 2009 e primeiro colocado de Agente PF 2009. Exclusivo!

 08/09/2013 – Saga Policial/

Continuando com as publicações que fizeram sucesso no antigo blog da Saga Policial, segue com exclusividade as histórias e dicas de estudo do primeiro colocado na prova para o cargo de Escrivão do concurso da PF 2009, Marco Antonio P. Silva e do primeiro colocado do cargo de Agente, Igor Feitosa.

(Marco Antonio conquistou o primeiro lugar geral da PF 2009, incluindo a nota da redação, totalizando 111,87 pontos. Igor Feitosa obteve 100 pontos na prova objetiva.)

TEXTO 1

“Caro amigo “Gerente”,
Venho através deste deixar meu depoimento para que seja útil para outras pessoas que estejam perseguindo o mesmo objetivo. 

No final do ano passado, em 2008, apoiado pela minha família, resolvi que deixaria meu emprego, vender o único imóvel que eu tinha (o apartamento em que morava) para me sustentar pelo período que ficasse sem trabalhar, dedicando aos estudos.

Eu, minha esposa e meus dois filhos nos mudamos para a casa da minha mãe no dia 01/01/2009, e a partir desse dia, passei a estudar em média 10 horas por dia, e nos fins de semana 5 horas por dia mais ou menos. Eu não tinha escolha, apostei todas as minhas fichas e acreditei que com essa determinação e disciplina, chegaria um dia em que seria recompensado.

No primeiro semestre, como nunca tinha estudado para concursos antes, fiz um cursinho no Obcursos (Básico para Concursos) e quando saiu o Edital da PF, entrei numa “reta final” no curso LFG.

Desde o início visei o concurso da PF, mas como não tinha data para sair, resolvi ir fazendo outros concursos, principalmente os organizados pelo CESPE, como o TCU e ANAC.

Com isso, fui me preparando para as matérias que caem em quase todos os concursos como Português, Raciocínio Lógico, Direito Administrativo e Direito Constitucional. O Concurso do TCU me preparou bastante para a matéria “Administração Financeira Orçamentária”, e com o da ANAC me preparei para a matéria “Arquivologia”,  que foi acrescentada para Escrivão da PF e  pegou muita gente de surpresa.

Me surpreendi foi com a redação, pois consegui uma nota alta (12,87) sem nunca ter feito um curso de redação (acho que a facilidade que tenho com o Português me ajudou com a redação.)

Outro fato que me ajudou bastante: de ser formado em Ciência da Computação, matéria que para Escrivão complicou um pouco.

Resumindo, acho que para se dar bem numa dura jornada como essa, é essencial: muita dedicação, disciplina, apoio familiar e também uma boa dose de sorte, para cair aquilo que a pessoa mais estudou.

Bibliografia utilizada:
Direito Constitucional: Pedro Lenza (Esquematizado) e Marcelo Alexandrino (Descomplicado);
Direito Administrativo: Marcelo Alexandrino (Descomplicado);
Direito Penal e Processual Penal: Livros da série “Esquematizado” da editora Método (Direito Penal Esquematizado e Direito Processual Penal Esquematizado);
Direito Penal parte Especial: Sinopses da Saraiva; e o Vade Mecum (esse é indispensável)
A parte de Administração Financeira Orçamentária, e Arquivologia tive acesso a um material do “ponto dos concursos”. Todo material desse “ponto dos concursos” é fantástico.
Além das aulas do LFG.”

– Marco Antonio P. Silva em outubro de 2009.

 TEXTO 2 

“Comecei a estudar no início de 2007.

Trabalhava muito e ganhava muito pouco.

Como não tinha muita expectativa de melhora, resolvi começar a estudar (e a estudar Direito Administrativo e Constitucional, pois são as matérias que caem em todo concurso.) 

Na época estava pra sair o concurso regional da PRF, então resolvi estudar para a PRF. Com poucos dias de estudo, vi que não queria exatamente PRF, e sim PF. Comecei, então, a estudar focando a PF. E quanto mais eu lia sobre o concurso da PF mais ia incutindo em minha mente que este era meu objetivo de vida. Resultado: me apaixonei por isso.  

No entanto, com menos de 2 meses (eu acho), parei de estudar por causa do trabalho. Estava me consumindo muito e estava tendo que viajar para fazer cursos etc. E os rumores sobre o concurso da PF diziam que o mesmo só sairia no final de 2008. Isso também fez com que eu relaxasse. Só voltei em setembro (eu acho), e estudei mais uns 3 ou 4 meses.

Nessa época eu trocava o dia pela noite. Trabalhava de 5:30 da manhã às 14:00 h. Eu chegava em casa por volta de 15:30h, dormia (ou pelo menos tentava) e acordava por volta de 11 da noite. Aí estudava de 00:00h ás 05:00 (dava umas 4 a 4 h e meia líquidas). Não deu muito certo. (…) Parei no fim do ano de 2007 (…) Parei de vez de estudar.

Nesse intervalo meu salário melhorou bem. Dei uma relaxada por conta disso também. Mas não estava feliz. Não era aquilo que eu queria. Eu queria, e tinha que conseguir ser APF. 

No final de julho de 2008 procurei o LFG da minha cidade (…) e me informaram que não iam ter turma pra agente e escrivão. Me desanimou. Mas, em cima da bucha, um primo meu ligou pra lá e disseram a ele que estavam precisando de mais 3 pra fechar a turma. Pronto, esse meu primo, eu e outro amigo entramos e foi fechada a turma. No período do curso, cada vez mais eu tinha certeza que era o que eu queria. 

(…) Quando o cursinho entrou em recesso, coincidiu com minhas férias do emprego. Resolvi, então, ver quanto eu era capaz de estudar num mesmo dia. Comecei com 4 a 5 horas. No final das minhas férias do emprego, já tinha voltado às aulas e eu estudava 7 e meia a 8 horas (cronometradas), fora o cursinho. Isso me empolgou muito, (…).

Eu queria ser APF. Mais nada serviria! Mas só voltei a luta dos estudos exatamente no dia 18 de junho de 2009. A partir de então, passei a seguir uma metodologia que um cara que passou para auditor da receita me indicou, num TEXTO que achei na internet. Isso foi crucial. Devo muito a esse cara por isso.  

Por conta dessa metodologia, passei a estudar todas as matérias, e não só as de Direito. Comecei com 8 horas de segunda a sábado (meta de 48 semanais). Sempre faltavam horas, aí eu completava no domingo. Com poucos dias saiu a autorização do concurso, então eu endoidei. Passei a estudar 10 horas. Alguns dias eu conseguia 12, mas no outro dia acordava mais tarde, aí atrapalhava. (…) Digo mais, eu usava esse texto como meu guia de bolso. Segui praticamente todas as dicas.(…) Fim.

– Igor Feitosa

(Clique aqui e veja as dicas de material de estudo usadas por Igor) 

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Fonte: Saga Policial